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quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Ola caros leitores,
Gostava que juntos,
comigo, analisássemos as seguintes questões, que me surgiram na mente num dia
destes:
1.
Como
se justificam os acontecimentos actuais no mundo em geral, as guerras, as crises, as instabilidades politicas e os demais
problemas?
2.
Em,
particular na Africa, no Seu país?
3.
Será
que existe uma solução para os problemas referidos na questão número 1?
4.
Se
sim, qual seria, e se não, o que fazer para amenizar alguns desses problemas?
5.
E Você,
Eu, Ele o que podemos fazer para inverter esta situação actual?
Estejam a vontade para responder, lembrando que não é obrigatorio, responder a todas as questoes, e todos os comentarios e ideias, fora as quesotes colocadas, são bem-vindas, tratadas com total atenção.
Obrigado
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Não é mais um centro comercial, é o “Mall of Africa”
Os moçambicanos que ganham cá e gastam do lado de lá da fronteira têm
agora um novo espaço comercial onde efectuar as suas compras, bem no
coração da cidade de Johannesburg abriu no passado dia 28 de Abril o
“Mall of Africa”. Os seus 131 mil metros quadrados ocupados por lojas,
restaurantes e outros espaços comerciais tornam-o num dos maiores centro
comercial do nosso continente.
São mais de 300 lojas, entre as
mais conhecidas marcas sul-africanas e várias internacionais incluindo
uma popular cadeia de cafés norte-americana, distribuídas em vários
pisos e localizadas na área residencial de Midrand, próxima da
auto-estrada N1 e com acesso ao Gautrain.
Detido maioritariamente
pela grupo Attacq Limited o novíssimo “Mall of Africa” é mais de dez
vezes um campo de futebol, porém o Gateway, na cidade de Durban,
continua a ser o maior do género na África do Sul, e no continente, com
os seus 220 mil metros quadrados.
No dia da abertura a cidade de
Johannesburg literalmente parou, todos os caminhos iam dar ao “Mall of
Africa” onde mais do que os atractivos descontos a curiosidade terá
atraído centenas de milhares de sul-africanos, que vivem um período de
recessão económica.
O
@Verdade esteve no centro comercial quatro dias após a abertura e o
local continuava apinhado de clientes, filas eram visíveis nas mais
variadas lojas, particularmente nas áreas de restauração. A fila numa
famosa cadeia de cafés era de uma hora de espera.
O amplo espaço
interior promete uma “experiência africana de compras” com diferentes
decorações inspiradas nas florestas tropicais da República Democrática
do Congo, nos grandes lagos do Tanganyika e até mesmo no deserto do
Sahara – representado nuna área em vidro e mármore.
Os
moçambicanos, conhecidos pelas largas compras que fazem no país vizinho,
são potenciais clientes do “Mall of Africa”, um dos cerca de dois mil
centros comerciais existentes na chamada “terra do rand”.
Só entre
os meses de Janeiro e Fevereiro 248 202 cidadãos do nosso país fizeram
turismo na África do Sul, segundo a entidade oficial de estatísticas
sul-africanas.
terça-feira, 15 de março de 2016
Caçadores furtivos teimam em abater animais protegidos e mais de 70 quilos de cornos de rinocerontes apreendidos em Maputo
A audácia dos caçadores furtivos, com impacto pernicioso na fauna e biodiversidade, parece estar longe de ser refreada em Moçambique. Na semana finda, a Polícia da República de Moçambique (PRM) e as Alfândegas apreenderam 76.6 quilogramas de rinocerontes e seis quilogramas de garras e dentes de leão escondidos numa mala num voo que tinha como destino o Quénia, a partir do Aeroporto Internacional de Maputo.
Todavia, ninguém foi detido em conexão com esta situação que, de longe, consubstancia a continuação do abate de animais protegidos por lei, pese embora os apelos para que se evite tal mal.
"O proprietário das malas não foi indetificado", disse Orlando Modumane, porta-voz da PRM em Maputo. Segundo ele, o produto confiscado encontra-se aguardado num local seguro, que não foi revelado à imprensa.
Sobre a segurança a que Modumane se refere, só as próprias autoridades podem fazer fé nisso. É que em Maio de 2015, 65 cornos de rinoceronte, com peso estimado em 124 quilogramas, foram apreendidos num condomínio luxuoso em Tchumene, no município da Matola, mas posteriormente roubados nas instalações do Comando Provincial da Polícia, local que a Polícia julgava também seguro, até porque estava trancado com três cadeados cujas chaves foram confiadas a igual número de pessoas.
O produto, que tinha sido apreendido na residência de um cidadão chinês, faz parte de um lote que incluía 340 pontas de marfim, o que equivale a 1.160 quilogramas. Volvidos quase 10 meses, não se sabe qual foi a "sorte" deste cidadão em relação à justiça moçambicana, que tem feito apelos ensurdecedores para que protagonistas da caça furtiva sejam severamente punidos. Aliás, pouco ou quase nada se sabe sobre os mandantes deste acto.
Ainda no ano passado, os ministérios do Interior e da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural incineraram 2.434,6 quilogramas de peças de marfim e 193,5 quilogramas de cornos de rinoceronte numa acção que supostamente visava desencorajar os mentores do despovoamento dos parques e das reservas.
Do produto incinerado, uma parte foi extraído de animais abatidos no Parque do Limpopo, em Gaza, no Kruger Park, na África do Sul. Nesta área de conservação, há dias, pelo menos três moçambicanos foram mortos por Rangers, uma força sul-africana de elite criada para combater a caça furtiva naquele país.
Trata-se de uma unidade que tem sido implacável em situações desta natureza e não é hesita em atirar para matar quando alguém coloca em causa a vida dos animais naquele parque, mormente de rinoceronte, uma espécie cujos chifres são bastante procurados pelos furtivos, dado o seu valor comercial, que no mercado negro chegava a custar 133 dólares por grama, até o ano transacto; e o marfim rondava a 2.100 por quilo. Contudo, há moçambicanos que desafiam os Rangers e, vezes sem conta , morrem à procura de um corno ou pontas de marfim.
Respondendo a uma pergunta da repórter da DW, sobre os porquê até agora, dia 14 (ontem), a Renamo ainda não comprimiu a promessa de governar as províncias onde diz ter vencido nas eleições de 2014, Afonso Dhlakama, justifica: “Não, a RENAMO não disse o dia, disse que a partir do mês de Março vai iniciar a sua governação. Hoje, segunda-feira (14.03.), ainda faltam dezasseis dias para terminar o mês. Vamos iniciar essa governação paulatinamente, vamos tomar conta de vários distritos de cada província e estabelecermos as normas, as nossas administrações. Nós não dissemos que a partir de Março vamos pegar nos paus e expulsar a FRELIMO, não. De facto, Março é este mês, posso lhe garantir que há-de ouvir antes do dia trinta e um deste mês que a RENAMO nas províncias onde obteve a maioria já tomou tantos distritos. Foi o que prometemos e não há nada que esteja fora do prazo”, reafirmou o líder da perdiz.
Dhlakama, na entrevista, não escondeu ter conhecimento de todos os ataques protagonizados pelos seus homens armados, mas diz que apenas ataca militares. “Não há muitos civis que estão a morrer, foram três emboscadas: na zona do Zove, no troço entre o rio Save e Muxúnguè, a segunda emboscada na zona do Zonde, Catandica, no troço entre Chimoio e Tete, e a última emboscada foi no troço entre a vila da Gorongosa e a ponte sobre o rio Zambeze em Caia. Portanto, na áera de Nhamapanza e Nhamajaja”, detalhou Dhlakama.
Quanto ao ataque da viatura da transportadora Nagi investimentos e que atingiu mortalmente o motorista, o líder da perdiz nega tratar-se de civis. “Não era de passageiros, minha irmã. Isto aconteceu em Vonde há uma semana, o machimbombo era da empresa Naji cheio de FADM, Forças Armadas de Moçambique, que saiam de Chimoio para Tete. Pode usar a Rádio Deutsche Welle e as suas fontes, vai ter as provas. Eu não tenho que aldrabar e nem fazer propaganda. Então o motorista foi atingido, sei muito bem, foi num sábado às nove horas. Não havia nenhum elemento da população, morreram trinta e nove FADM. Pode morrer um e outro elemento da população, não estamos a fazer a guerra santa, pode apanhar um, temos de dizer que sim. Agora dizer que a RENAMO está a atacar civis não, porque seria um problema sério, a RENAMO sobrevive graças ao apoio da população.” [CC]
Folha de Maputo
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