sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Avaliação do impacto ambiental em debate em Maputo












O Regulamento sobre o Pro­cesso de Avaliação do Impacto Ambiental deverá incorporar as boas práticas no contexto actual, assim como a sua fácil aplicação por parte dos investidores e so­ciedade civil em geral, escreve a AIM.
A ideia foi nota consensual na reunião de consulta pública para a apresentação da propos­ta de revisão do Regulamento sobre o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental, que jun­tou à mesma mesa quadros do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, sector privado, académicos e consul­tores ambientais, para discutir, ontem em Maputo, a nova pro­posta.
A vice-ministra do pelouro, Isa­bel Senda, que presidiu à sessão de abertura do encontro, disse que a nova proposta do regula­mento visa incorporar aspectos que respondam às necessidades dos investidores do sector, bem como da sociedade civil no geral.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Tubarão assassino” escapa a duas emboscadas em Inhambane

Ao cabo de sete dias da ope­ração de caça ao tubarão que está a causar terror na baía e Inhambane, ainda não há resul­tados. Por duas vezes, o animal caiu nas armadilhas, mas conse­guiu escapar.Lembre-se que a adminis­tração marítima desencadeou a operação com vista a caçar o tubarão, que atacou, semana passada, uma pescadora de 35 anos.Logo de início, os pescadores utilizaram a técnicalong linee, dois dias depois, lançaram re­des de pesca específicas para aquele tipo de animal. O animal mordeu a isca, mas depois con­seguiu livrar-se da armadilha.As correntes fortes são o prin­cipal problema nesta operação, dado que acabam facilitando as tentativas de fuga do tubarão. Aliás, no sábado, os pescadores encontraram três furos nas re­des montadas e, pelo tamanho, presume-se que o animal tenha entre 3 e 4 metros.Pedro José, que está a liderar a operação, diz que a confirmar-se que o animal tem essa dimensão, foi sorte que apenas tenha ampu­tado o braço do pescador da Ma­xixe, pois poderia perfeitamente ter engolido a vítima.Leia mais na edição impressa do «Jornal OPaís»

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A cultura é parte do desenvolvimento humano”

Quinta, 22 Outubro 2015 09:16 José dos Remédios
Maria Helena Pinto

Maria Helena Pinto é coreógrafa, bailarina e pesquisadora. Nesta entrevista, para além de caracterizar a dança contemporânea mo­çambicana, a artista sugere mudanças de que o país precisa para que as artes e os seus pro­dutores possam evoluir sem restrições, numa altura em que acaba de lançar “Devir(es) con­temporâneos”, primeiro livro moçambicano que versa sobre a dança contemporânea.
É pesquisadora na área da dança contem­porânea. Como caracterizar a dança contem­porânea moçambicana?
A nossa dança contemporânea nasceu como ruptura das práticas tradicionais exis­tentes desde 1975 até mais ou menos aos anos 90, onde houve uma mudança da concepção. Na verdade, houve uma espécie de saturação dessas práticas tradicionais que eram um pro­jecto artístico da CNCD regida por um mode­lo nacionalista do poder pós-independência, claro, importantíssimo para a reivindicação de uma identidade cultural. Em meados dos anos 90, houve uma outra necessidade de de­senvolver um conceito artístico singular sobre a dança contemporânea moçambicana ao ní­vel do continente e do mundo.
Uma das suas coreografias é intitulada “Change the house”. Se pudesse, o que mu­daria nesta casa que se chama Moçambique?
Primeiro faria perceber ao poder que a cultura é poder. Quando tivermos percebi­do isso, compreenderemos que os artistas são importantes para o desenvolvimento global da nossa sociedade. Depois, é funda­mental que os artistas se formem. Enquanto não nos formarmos, não podemos intera­gir ao mesmo nível com os profissionais de outros sectores. Temos de saber defender os nossos trabalhos. Outra coisa, no país temos poucos espaços para a arte e esses poucos destruímos por questões meramen­te económicas. Os interesses económicos são importantes, sim, mas devem interagir com outros também fundamentais para o desenvolvimento. Por exemplo, o desen­volvimento humano deve passar a frente de qualquer outro. E a cultura é parte do desenvolvimento humano. Então, a criação de infra-estruturas para as artes seria uma das coisas que deveríamos fazer no nosso “Change the house”.
Quando concebeu “A sombra”, pensou na condição da mulher. E agora, sombras do passado retornam para retirar a paz dos moçambicanos. Como é que as artes podem cumprir a missão de devolver essas ameaças políticas aonde nunca deveriam ter saído?
Há uma peça intitulada “De costas viradas para a verdade”, de Augusto Cuvilas – está na minha tese de Doutoramento, graças a Deus. Essa peça fala do massacre de Homoíne. A certa altura, uma bailarina carrega uma per­na (artificial) cortada e corre das traseiras do palco para frente e diz: “Cortaram a perna do Nelson”. E os outros bai­larinos que se encont r am nas traseiras do palco di­zem: “A perna do Nelson?! De novo?!”. Augusto Cuvilas morreu em 2007 e criou essa peça em 2001. A pergunta é, para quem quer que seja, va­mos cortar a perna do Nelson de novo?! Eis a questão.
Considero a dança a expres­são da alma. Mas como é que um coreó­grafo pode fazer desta arte um meio de expressão que lhe permita ser compreen­dido?
Cabe ao coreógrafo conceber a obra do ponto de vista teórico. No entanto, depois do bailado estar completo, já não pertence ao coreógrafo. A obra artística é uma enti­dade separada do próprio criador. Por isso, a comunicação estabelece-se ou não quando chega ao público, com olhar relativo, subjec­tivo, dependendo da formação e da educação no momento em que se está a ver a obra. De alguma maneira, o coreógrafo pode manipu­lar os elementos da comunicação porque tem conhecimento e capacidade para isso, mas esta interacção está fora do poder do criador. A obra tem o seu próprio poder para dizer o que tem a dizer.
É Doutorada em Estética, Ciência e Tecno­logias das Artes. Que conhecimentos desta área, reflectidos no seu “Devir(es) contem­porâneos”, devem ser aproveitados para ati­çar a produção, a divulgação e consumo da dança contemporânea moçambicana?
A resposta para esta pergunta é muito lon­ga. Teria que dar uma aula, e não temos tem­po para isso. Mas o que posso sugerir é que leiam “Devir(es) contemporâneos”, minha tese de Doutoramento que trata da emergên­cia e evolução da figura do bailarino contem­porâneo moçambicano e analisa os trajectos, os discursos, as obras e a recepção, dentro e fora do país.
Porquê os amantes das artes iriam ler este livro?
Então, nós não temos em Moçambique ne­nhum estudo de dança que tenha sido edita­do. O meu livro é o primeiro e o único até agora. Em Moçambique nós gostamos muito de dança e temos aqui uma obra importante do ponto de vista histórico. Quem tem curio­ sidade de saber o que é teoria da dança – nós só pensamos que dançamos, mas não é verdade que todos nós sabemos dançar. Dançar aprende-se –, tem aqui uma oportunidade. Então, neste livro há todo um trabalho ao nível teórico e técnico que é preciso que se tenha conhecimento. 

40 zonas de Maputo e Gaza com restrições de energia hoje e amanhã

Avaria na subestação da Matola
Dois dias de cortes em alguns bairros da capital e das províncias de Maputo e Gaza. Assim serão as próximas 48 horas para milhares de consumidores da energia fornecida pela Electricidade de Moçambique na região sul do país, na sequência das restrições que se verificam desde a avaria da subestação da Matola, no passado dia 30 de Setembro.
A empresa pública de fornecimento de energia divulgou o plano semanal de restrições, para prevenir os consumidores. Assim, para esta sexta-feira e sábado, estão previstos cortes de electricidade para 14 zonas da cidade de Maputo; quatro bairros e um distrito, na província de Maputo; e 13 zonas da província de gaza.
Na capital, as restrições vão acontecer no período entre 08h00 e as 17h00, obedecendo ao seguinte calendário: sexta-feira - avenidas Albert Lithuli, Maguiguane, Amilcar Cabral, 24 de Julho, 25 de Setembro, 10 de Novembro, Karl Marx e Ho Chi Min, Rua da Imprensa, Ngungunhane e Obadias Belmiro Muanga. Sábado: rua de Ngungunhane, avenidas Mártires da Machava, Filipe Samuel Magaia, Zedequias Manganhela e Rua da Imprensa.
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Seis armadilhas para caçar “tubarão assassino” em Inhambane

Segurança marítima
Seis armadilhas compõem a operação de caça ao “tubarão assassino” que há mais de duas semanas vem aterrorizando a vida dos pescadores e banhistas da baía de Inhambane.
A caça iniciou ontem e logo às primeiras horas do dia, mais de 20 pescadores já se encontravam na ponte cais dar começar o trabalho. As armadilhas foram montadas em seis pontos distintos, dos quais dois, localizados nas margens de Maxixe e Nhaduga, são onde já foram registados ataques.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Ilha de Moçambique transforma-se

A Ilha de Moçambique está a melhorar o seu aspecto, o que reforça o seu estatuto de património mundial da humanidade declarado pela Agencia das Nações Unidas para Ciência, Educação e Cultura (UNESCO).
O edil da urbe, Saíde Abdurremane Gimba, afirma que tudo isso vem em resposta ao pedido do município, lançado há cerca de três meses, para que os proprietários dos imóveis da ilha efectuassem intervenções nos mesmos.
Exceptuando os imóveis habitacionais, comerciais e o que alberga o Tribunal Judicial de nível distrital, Saíde Gimba destacou que os demais edifício da cidade encontram-se neste momento a beneficiar de obras visando a sua reabilitação e conservação.
Entre eles o destaque vai para a sede do Conselho Municipal e do primeiro hospital do país, construído há 138 anos. O edifício da edilidade deverá ficar pronto antes de Dezembro e o do hospital da Ilha de Moçambique, cujas obras de reabilitação arrancaram recentemente, espera-se que a empreitada seja concluída antes de Setembro de 2018.
No edifício onde funcionaram a partir de 1584 os primeiros serviços alfandegários de Moçambique, finalmente, se iniciou obras de restauro que decorrerão em três fases. Ocupado e os seus vários compartimentos transformados para fins residenciais, o edifício vai voltar à sua vocação quando as obras terminarem ao lado do cais marítimo de desembarque de passageiro e do Museu de São Paulo, a principal porta de entrada de turistas à Ilha de Moçambique.
Este esforço está a emprestar à cidade uma “cara” que a dignifica como património mundial da humanidade, declarada pela Unesco ,em 1991, em reconhecimento, entre vários aspectos, à arquitectura dos seus imóveis construídos à base de pedra e cal e com madeiras aplicadas como vigas que resistem séculos.
Saíde Gimba precisou que as obras de reabilitação dos imóveis ao nível da cidade concorrem para sua valorização enquanto relíquias construídas há vários séculos. Segundo constatação da nossa Reportagem, a maioria dos escombros que até um passado recente retiravam o brilho que a Ilha de Moçambique, primeira capital do país, encontram-se neste momento em obras, facto que os próprios munícipes congratulam e acreditam que os festejos dos 200 anos de elevação da urbe ao actual estatuto, que será assinalado em 17 de Setembro de 2018, contarão com muitos pontos de referência.
Carlos Tembe

Governo autoriza operação para abate de tubarão em Inhambane

Segurança marítima
Operação deverá envolver cerca de 60 pessoas de diversos sectores, nomeadamente, Administração Marítima, pescas, ambiente e pescadores. Decisão é contestada por biólogos
A Administração Marítima decidiu abater o tubarão que se presume que esteja a circular na baía de Inhambane e que matou uma mulher, no sábado passado. O medo criado pelos ataques do tubarão em Inhambane levou a que os sectores das pescas, ambiente, administração marítima e biólogos se reunissem, ontem, para devolver a paz à baía de Inhambane.
As opiniões sobre a solução do problema divergem, mas predomina a dos pescadores, que, assustados, defendem que o animal deve ser caçado e abatido a todo custo.
Na operação de caça estarão envolvidos perto de 60 homens, desde pescadores, autoridades locais e biólogos, e vai custar ao Estado perto de 90 mil meticais. Aliás, os maiores interessados no abate do animal (os pescadores) predispuseram-se a participar na operação de forma gratuita, e também cederam os seus barcos,  sendo que o valor envolvido será aplicado na logística da operação.
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Seis caçadores moçambicanos abatidos nos últimos nove meses no Kruger Park

Caça furtiva em Gaza
São dados preocupantes apresentados pela Polícia em Gaza. Só de Janeiro a Setembro deste ano, seis caçadores ilegais moçambicanos foram abatidos pelos guardas florestais do Kruger Park, na África do Sul. “Eles foram mortos pelas autoridades sul-africanas durante a caça furtiva naquele parque. Na África do Sul não há amnistia para este tipo de crime. Quando os moçambicanos são apanhados a caçar no Kruger a pena é a morte. Esses são dados relativos a estes meses, o que quer dizer que caso isso continue mais compatriotas irão sucumbir nas mãos das forças de protecção daquele parque”, disse Jeremias Langa, porta-voz da Polícia em Gaza.
Ainda no mesmo período, a Polícia em Gaza registou 20 casos de caça ilegal, tendo apreendido pontas de elefante, de rinoceronte e diverso material utilizado nas incursões dos furtivos. “Nesses casos pudemos apreender vinte e duas armas de diversos calibres que eram usadas pelos caçadores ilegais para abater os animais e conseguimos apreender mais de 80 carcaças de animais diversos, doze pontas de marfim e seis de rinoceronte. ”, descreveu o responsável.
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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Tubarões já atacaram 4 pessoas nas províncias de Inhambane e Maputo

Segurança marítima
Quatro pessoas foram atacadas por tubarões nos últimos 13 anos, na baía de Inhambane e na praia do posto administrativo da Ponta do Ouro, na província de Maputo.
A baía de Inhambane, uma das principais referências turísticas da região sul do país, é o local onde as águas têm se revelado mais perigosas. É que três dos quatro ataques que constam dos registos do Instituto Nacional da Marinha ocorreram naquele ponto do país.
O primeiro foi há 13 anos (2002) e vitimou um pescador, que perdeu a perna quando buscava peixe naquelas águas. Os mais recentes ataques deste animal ocorreram na zona do distrito da Maxixe, cujas vítimas foram uma mulher de 35 anos, mordida na nádega, e um pescador que perdeu o braço da zona de Nhaduga, perfazendo três os casos até agora registados em Inhambane.
Há ainda indicação de um caso isolado registado há três anos (2012) na praia da Ponta de Ouro, na província de Maputo. A vítima foi um turista que estava a explorar as águas naquela zona.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Parque Nacional Da Gorongosa

Parque de Gorongosa alerta para queda de turismo por causa da instabilidade em Moçambique

14 de Outubro de 2015

Maputo, 13 out (Lusa) - O diretor do Parque Nacional da Gorongosa (PNG) alertou hoje para o desafio da sustentabilidade financeira da principal área protegida de Moçambique, em resultado do impacto no turismo da instabilidade que se vive no país.
Discursando hoje em Maputo na gala de condecoração do Estado português ao PNG, Mateus Mutemba afirmou que o restauro da Gorongosa "não é uma obra acabada" e tem pela frente "o desafio da sustentabilidade financeira, num contexto em que o turismo tem estado a decrescer devido à instabilidade".
Mateus Mutemba não avançou dados sobre o impacto no PNG da crise política em Moçambique, quando passam cinco dias desde que o líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), Afonso Dhlakama, reapareceu publicamente na Gorongosa, após quase duas semanas em parte incerta e uma série de incidentes dos seus homens armados com as forças de defesa e segurança.
Foi também na Gorongosa que o líder da oposição se refugiou durante a crise, entre 2013 e 2014, que levou a que as mesmas partes se confrontassem militarmente, com um balanço desconhecido de mortos, milhares de deslocados e danos irreparáveis na economia da região centro de Moçambique.
No discurso da atribuição das insígnias ao PNG como membro honorário da Ordem do Mérito, numa condecoração concedida a 10 de junho pelo Presidente português, o diretor do parque elencou também como um desafio próximo "o incremento dos assentamentos humanos e os impactos decorrentes das suas várias atividades".
A condecoração visou cinco personalidades do PNG, entre os quais o seu diretor e também o filantropo norte-americano Gregory Carr, cuja fundação assinou em 2005 uma parceira público-privada com o Estado moçambicano para a gestão da área protegida durante vinte anos.
"Partilhamos esta condecoração com país inteiro, é uma fonte de orgulho para nossa pátria", declarou Mateus Mutemba, lembrando a colaboração com entidades portuguesas na construção de um centro de educação comunitária e atribuição de bolsas de estudo, bem como o envolvimento de instituições científicas e iniciativas filantrópicas e do setor privado e ainda a divulgação nas televisões de Portugal, "o que contribuiu para uma presença assinalável de turistas".
O embaixador de Portugal em Maputo, José Augusto Duarte, justificou hoje a condecoração pela "inspiração" transmitida pela equipa do PNG e, no caso de Gregory Carr, a sua "generosidade", ao aplicar um total de 40 milhões de dólares numa área protegida de um país que não o seu.
Além de um dos maiores centros de investigação científica da África Austral, o ministro moçambicano da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, destacou por seu lado os 400 postos de trabalho criados pelo PNG e que o tornam num dos maiores empregadores da província de Sofala.
A condecoração de hoje, segundo Celso Correia, resulta de "um trabalho árduo de restauro", com vista "a colocar a Gorongosa onde deve estar, como referência não apenas nacional, mas continental e mundial".
O ministro moçambicano referiu-se também ao combate à caça furtiva, assegurando, sem avançar números, que "já há resultados palpáveis e que vão orgulhar todos os moçambicanos".
Dados avançados em junho pelo diretor do PNG indicavam que entre 5.000 e 6.000 animais são mortos por ano na área do parque.
Com uma área de 4.000 quilómetros quadrados, na província de Sofala, o Parque Nacional da Gorongosa fecha a sul o grande vale do Rift africano.
A Gorongosa acolhe alguns dos ecossistemas biologicamente mais ricos e geologicamente diversos do continente, tendo sido largamente atingida pela guerra civil de 16 anos em Moçambique e que dizimou 90% da sua população animal,
É ainda um tesouro que vive no imaginário de todos os moçambicanos e, numa mensagem lida hoje na gala de condecoração, o ex-Presidente Joaquim Chissano recordou que foi lá que passou as suas primeiras férias após a independência de Moçambique, em 1975.
Quarenta anos depois, segundo o ex-estadista, envolvido através da sua fundação na recolha de fundos para áreas protegidas da África Austral, "alarga-se e aprofunda-se a consciência de que a fauna bravia pode contribuir para o melhoramento das condições de vida do ser humano".
HB // EL
Lusa/Fim
Cortesia SapoNoticiashttp://noticias.sapo.mz/

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Incêndio tira do mapa turístico o complexo “Flamingo Bay”

Inhambane
Desde a noite de sábado último, o Flamingo Bay deixou de fazer parte do mapa dos destinos turísticos do país. Um violento incêndio que deflagrou no complexo reduziu a cinzas um dos destinos turísticos de eleição na cidade de Inhambane.
Tal como a ave que dá nome à estância turística vive em zonas aquáticas, o Flamingo Bay “flutuava” nas águas cristalinas da praia da Barra. Mas o imenso mar não foi capaz de conter as chamas que consumiram as 20 casas que constituíam o complexo turístico.
O material - altamente inflamável - usado na construção das casas de hóspedes – estacas, madeira e palha – contribuiu para o rápido alastramento das chamas.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Dunduro no seminário sobre Casas de Cultura



O Ministério da Cultura e Tu­rismo realiza, na cidade de Que­limane, de hoje à sexta-feira, o IV Seminário Nacional das Ca­sas de Cultura, sob lema: “Casas de Cultura, 40 anos da Indepen­dência Nacional, Promovendo a Unidade na Diversidade Cultu­ral”.
O Seminário realiza-se no âm­bito do fortalecimento e capaci­tação institucional do sector da Cultura e Turismo, para melhor gestão participativa no processo de promoção e desenvolvimento das artes, Cultura e Turismo.
São beneficiários directos do Seminário: directores distritais e provinciais das Casas de Cul­tura; chefes de departamentos de Acção Cultural, Indústrias Culturais e Criativas e de Pro­moção Turística de nível provin­cial; vereadores Municipais da área da Cultura e Desporto.
 fonte: JORNAL O PAÍS; ACESSO: 01.10.2015. 13h:32min
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José Luís Peixoto descobre potenciais talentos no país


O autor português José Luís Peixoto descobriu, nos cursos e oficinas de escrita que tem desenvolvido em Moçambique, potencial para novos talentos no país, embora limitados nas condições de que dispõem para publicar as suas obras.
"Ao nível do potencial da es­crita, encontrei muito mais do que imaginava", descreveu José Luís Peixoto, a propósito da sua participação na 27.ª edição do Curso de Literaturas em Língua Portuguesa, promovido pelo Centro Cultural Português em Maputo, este ano dedicada ao tema "Novas Tendências".
O escritor lembrou que, para ele, estando em Portugal, estes potenciais autores moçambi­canos têm sido invisíveis, mas, agora que já houve interacção, tornou-se "muito visível essa vontade de se encontrar ca­minhos que confirmem esse potencial, porque a motivação para a leitura e para a escrita já está lá".
Fonte: jornal O País, acesso: QUINTA, 01 OUTUBRO 2015 13:22

Português morre em incêndio num restaurante no norte de Moçambique

Um português morreu num incêndio ocorrido na madrugada de hoje no restaurante que explorava na cidade de Nampula, norte de Moçambique, disse à Lusa o cônsul-geral de Portugal na Beira.

António Inocêncio Pereira informou que, além da vítima portuguesa já confirmada - um homem de 62 anos chegado a Moçambique em 2011 -, uma mulher morreu no mesmo local, mas a sua nacionalidade ainda não foi apurada.
Segundo o cônsul português na Beira, que tem a jurisdição consular no centro e norte de Moçambique, o incêndio começou com um curto-circuito numa instalação elétrica junto do restaurante e que fez rebentar uma botija de gás.
Os bombeiros foram chamados ao local, que servia também de residência, mas já não havia nada a fazer, descreveu ainda António Inocêncio Pereira, acrescentando que a polícia esteve hoje a realizar perícias e que as autoridades consulares estão a acompanhar o caso. 
Fonte: RTP Noticías visitado: 01.10.2015 13h:16min

Bem-Vindos ao 2018

É com elevada e estima e consideração, que endereço esta mensagem de boas vindas ao ano 2018 à você caro leitor do blog Moztour. Foi e ser...